domingo, 20 de setembro de 2015

Os últimos filmes que eu vi #14

1- Minha linda garota, Mari (Sung-gang Lee, 2002)

Minha linda garota Mari

A animação foi outra desses achados da HBO que assisti só por ser diferente. É um filme sul-coreano e a história mistura o cotidiano de dois jovens amigos com momentos fantasiosos. Infelizmente, achei as duas partes do enredo pouco exploradas e gostaria mais do filme se ele focasse só no realismo. Como costumo dizer sobre animações mais autorais, a estética de Minha linda garota, Mari é o que dá o diferencial, porque, apesar de eu não achar o filme especialmente bonito, tem a curiosidade de os personagens não terem contorno. Avaliação: 2,5/5

2- Nebraska (Alexander Payne, 2013)

Nebraska

Estou assistindo os filmes do Oscar do ano passado agora na TV porque tenho preguiça de ir ao cinema. Nebraska é uma história de road trip, de um filho e seu pai idoso que acha que ganhou um prêmio de um milhão de dólares. Sinceramente? Esperava gostar mais do filme. Não que eu não tenha gostado, mas achei um pouco cansativo. Talvez eu não estivesse no humor certo no dia. De qualquer jeito, gostei bastante do final, e entendo o apelo do filme, os atores são bons, o roteiro também… Avaliação: 3,5/5

3- Bling Ring: a gangue de Hollywood (Sofia Coppola, 2013)

Bling Ring

O que dizer dessa diretora de quem eu já vi quase todos os filmes e não gosto muito de nenhum? Quando ouço falar dos filmes da Sofia Coppola, fico interessada. Quando assisto, no entanto, eles não conseguem me conquistar. Não é que eu ache um tédio completo, que eu durma assistindo ou coisa assim, é só que não saio apaixonada. A ideia de Bling Ring ou mesmo os próprios acontecimentos que inspiraram o filme me dizem tanto quanto o filme em si. Ou seja, ter assistido o filme não acrescentou muita coisa. Mas, como não é propriamente chato, não vou avaliar tão mal. Avaliação: 3/5

4- Até que a Sbórnia nos separe (Otto Guerra e Ennio Torresan, 2013)

Até que a Sbórnia nos separe

É uma animação brasileira baseada no espetáculo Tangos & Tragédias, ao qual nunca assisti e pouco ouvi falar — me parece ser bem famoso no Rio Grande do Sul. A história do filme é bem maluca, mas é coerente. Tem alguns elementos bizarros e um estilo cômico que me lembra de filmes como As bicicletas de Belleville. Não gostei do fato do filme objetificar mulheres e tratar isso com humor, mas se eu fosse reclamar de machismo em todos os filmes, não sobraria quase nenhum para assistir. Avaliação: 3,5/5

5- A felicidade não se compra (Frank Capra, 1946)

A felicidade não se compra 
A felicidade não se compra foi o escolhido como clássico do mês (de março). Já tinha ouvido falar bastante nele como filme para assistir no Natal, é bem citado em livros, séries ou mesmo outros filmes. A história é de um homem que está em um momento ruim na vida em que parece que tudo vai dar errado. Porém, aparece um anjo para realizar um milagre natalino. Gostei bastante da estrutura do filme, com os anjos apresentando e comentando a história do protagonista até chegar no presente, e também gostei da forma que o milagre foi realizado, um tipo de trope que adoro — embora pudesse ter sido mais mirabolante. O lado negativo é que achei difícil de me identificar com a história. George, o protagonista, é muito bonzinho e não parece real. Então no final do filme fiquei em dúvida entre achar inspirador e saber que se fosse um filme sobre mim, por exemplo, seria bem diferente. Avaliação: 3,5/5

2 comentários:

  1. Eu já vi sobre esse Até que a Sbórnia nos Separe. Será que foi um outro post seu? Talvez da Lígia... Enfim... Fiquei curiosa! Apesar de achar que esse machismo todo vai me tirar do sério, vou tentar.

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    1. O filme não é tão machista assim, acho que exagerei um pouco. O personagem olha para a mulher de um jeito meio objetificador e é feito humor sobre isso. Me incomodou por fazerem isso em uma animação, mas não é nada que filmes "adultos" não façam de forma bem pior.

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